De 14 a 21 de março comemora-se a Semana Nacional do Sono e a Associação Brasileira das Indústrias de Colchões (Abicol) faz um alerta à população: a escolha do colchão certo pode ajudar a solução para quem sofre dos males do sono. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um brasileiro passa 23 anos, 9 meses e 7 dias de sua vida dormindo, levando-se em conta oito horas de sono diárias e a expectativa de vida no país, que é hoje de 71,3 anos. De acordo com a Sociedade Brasileira do Sono (SBS), inúmeras pessoas sofrem de insônia, dormem pouco ou dormem mal.

“Dormir mal também causa danos financeiros”, afirmou Luis Fernando Ferraz, Presidente da Abicol. Ferraz explica que de acordo com estudos americanos o custo anual da insônia gira em torno de U$ 100 bilhões. “Este número tem como base acidentes causados por transtornos do sono no trânsito, rendimento escolar e profissional, entre outros”, completou.

Para minimizar estes custos e visando uma melhor qualidade de vida da população brasileira, a Abicol elencou algumas dicas para escolher o seu colchão ideal. “O que mais se conhece é a relação peso x altura (densidade), mas é importante lembrar outros pontos que são pouco divulgados”, lembrou Ferraz.

O selo do Inmetro é uma dica importante. Recentemente uma portaria do Inmetro regulamentou a fabricação e venda dos colchões de espuma. “Buscar produto com a certificação do INMETRO é fundamental para garantir a qualidade do produto e consequentemente a do sono” ressalta Ferraz. Outro ponto que merece destaque é a flexibilidade “O colchão tem que ceder nas partes no quadril e manter a coluna ereta, sem desvios”, alerta.

A dica essencial é experimentar, sem receios ou vergonha. Antes de comprar, deite no colchão, vire de lado, simule as posições de dormir e sinta o produto sem pressa. A escolha do travesseiro também é importante. “O travesseiro tem que ocupar todo o espaço entre o ombro e a coluna”, completou Ferraz.

Além destes pontos na hora da compra, é importante ressaltar a necessidade de fazer rodízio de lados periodicamente, não só para garantir a durabilidade, mas também para manter as propriedades do produto. “Trocar o colchão no prazo determinado pelo fabricante é fundamental para garantir a saúde e a qualidade do sono” alerta Ferraz. Segundo ele, os colchões de espuma e molas mantém a qualidade do material por até cinco anos, nos modelos estejam dentro das normas da ABNT.

Fonte: Mais Expressão