Informe Abicol 036 – Estudo sobre proliferação biológica em colchões avança com integração de pesquisador à comissão da ABNT


O estudo sobre Proliferação Biológica em Colchões, apoiado pela Abicol, deu um passo importante rumo ao aprimoramento dos parâmetros técnicos do setor. O doutor em Engenharia e Ciência dos Materiais, Dhyogo Miléo Thaer, responsável pela condução da pesquisa, passou a integrar formalmente a Comissão de Estudos da ABNT, vinculada ao CB-17 (Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário), que trata da norma AATCC 100. 

Sua integração à comissão ocorre em um momento estratégico, logo após sua participação em reunião dedicada à norma AATCC 100, que estabelece métodos para avaliação da eficácia de acabamentos antibacterianos em materiais têxteis. Com sólida experiência acadêmica e envolvimento direto com a pesquisa aplicada ao setor colchoeiro, a contribuição do Dr. Dhyogo é valiosa para o aprofundamento técnico das discussões e para o alinhamento das normas brasileiras às melhores práticas. 

A Abicol destaca a importância da atuação conjunta entre a indústria, a ciência e os organismos de normalização, reafirmando seu compromisso com a qualidade e a segurança dos produtos disponibilizados ao consumidor. A participação do pesquisador ao grupo de trabalho fortalece esse vínculo e representa mais um avanço no esforço coletivo pela evolução e credibilidade técnica do setor. 

Estudo sobre a proliferação biológica em colchões 

A presença invisível de micro-organismos em colchões é o foco do estudo conduzido pelo Dr. Dhyogo. A pesquisa busca entender como a proliferação natural desses agentes, em espumas e tecidos, pode comprometer não apenas a vida útil do produto, mas também o bem-estar dos usuários. 

O estudo objetiva estabelecer critérios técnicos capazes de orientar o setor quanto à durabilidade dos colchões, indo além da aparência externa. Isso porque, mesmo que pareçam limpos, esses produtos podem acumular centenas de milhões de agentes microbiológicos, além de poeira, células de pele, pelos e fluidos corporais que são naturalmente absorvidos ao longo do uso. 

Os resultados devem contribuir para o desenvolvimento de parâmetros mais precisos para a avaliação de desempenho e segurança dos colchões.



Vol. 11 – Edição 036 – 07/05/2025