A Abicol, Associação Brasileira da Indústria de Colchões, nasceu da iniciativa de um grupo de fabricantes de colchões com o objetivo de agregar os empresários e fortalecer as relações com órgãos governamentais, estimular práticas sustentáveis e proporcionar oportunidades para o desenvolvimento do setor.

Ao completar 4 anos, a ser comemorado no dia 24 de agosto, a análise do atual presidente da entidade, Luis Fernando Ferraz (foto), é de que a Abicol vem cumprindo seu papel.
“A entidade tem entre seus objetivos representar os seus associados junto ao governo, entidades, associações nacionais e internacionais, imprensa e população em geral. A associação fornece orientação ética aos associados e ao consumidor, com a finalidade de garantir a correta aplicação do conceito de dormir, bem como a melhoria na qualidade de vida, além das boas práticas de comunicação”, destaca Luis Fernando.

Félix Raposo (foto), um dos fundadores da Abicol e seu primeiro presidente, lembra que a bandeira foi levantada há 20 anos. “Fizemos a primeira tentativa de criar uma entidade do setor colchoeiro em 1991”, relembra, destacando que outras duas tentativas também não avançaram. “Não existia conscientização à época”, admite.

Mas, como o sonho nunca foi esquecido, em 2010 um grupo de fabricantes se reuniu num evento fora do Brasil e lá a ideia começou a ganhar força. “Fizemos a primeira reunião no ano seguinte, por conta da normatização compulsória e, como o tema afetava a todos os fabricantes indistintamente, isso acabou estimulando a formação da Abicol”, lembra Félix Raposo, observando que os ganhos com a união dos fabricantes foram muitos. “Antes, as informações de mercado vinham basicamente dos representantes. E, muitas vezes chegavam com vícios”, afirma. Opinião compartilhada por Luis Fernando, que destaca a revisão de conceito dos empresários. “Somos concorrentes no mercado, mas aqui na entidade somos colegas e temos muitos interesses em comum”, completa.

Para ambos, o mercado também amadureceu, se tornou mais exigente em relação à qualidade dos produtos. “Hoje, já temos usuários de colchão comprando o produto pela marca”, comemora Félix Raposo, que tem mais de 55 anos de experiência no segmento colchoeiro.
Para Luis Fernando Ferraz, são várias as conquistas da entidade nestes primeiros 4 anos, mas a mais importante é a própria união do setor, o que vem contribuindo para que a disputa do mercado seja mais leal. “Claro que a normatização compulsória é também uma grande conquista, pois afeta diretamente na qualidade do mercado, mas a mudança de conceito dos empresários é o motor de todo avanço”.

Próximos desafios

Mas, tanto Luis Fernando, quando Félix Raposo destacam o olhar no futuro que uma entidade de classe deve ter. “Nossos próximos desafios são a conclusão da normatização dos colchões de mola, a questão da logística reversa e a equalização fiscal”, enfatiza Luis Fernando. Para Félix Raposo, a certeza de que estes desafios serão superados está na segurança de um presidente empenhado e comprometido com a entidade e no quadro associativo, que conta com cerca de 40 grandes fabricantes de colchões do Brasil.

“Demorou, mas conseguimos uma entidade que realmente trabalha em prol do setor colchoeiro”, finaliza Raposo.

www.abicol.org