O setor produtivo brasileiro solicita a suspensão da medida antidumping aplicada ao poliol — insumo essencial e insubstituível na fabricação de colchões, estofados e espumas — conforme disposto na Resolução GECEX nº 754/2025. A medida impacta negativamente pequenas indústrias, programas públicos e consumidores, comprometendo empregos, abastecimento e equilíbrio concorrencial. É hora de defender uma política de defesa comercial justa, técnica e proporcional.
Foi criada no site Change.org a petição online “Pelo interesse público: suspender a medida antidumping aplicada ao poliol”, destinada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), à Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e ao Departamento de Defesa Comercial (Decom). A Abicol, com elevado respeito institucional, manifesta seu apoio a essa causa.
A adesão maciça a petição fortalece a legitimidade do pleito. Quanto maior o número de signatários, mais consistente se torna o argumento junto aos formuladores de políticas públicas. Como os efeitos da medida se estendem por toda a cadeia produtiva, é fundamental ampliar a divulgação: encaminhe a petição a fornecedores, clientes e demais agentes estratégicos do setor.
⏳ Encerramento das assinaturas: 30 de julho
Pelo equilíbrio produtivo e a competitividade da indústria nacional: apoie a suspensão do antidumping do poliol. Assine e compartilhe essa iniciativa.
Assine o abaixo-assinado: https://chng.it/tJXjZ4CqGy
Entenda os impactos da medida antidumping aplicada ao poliol originário da China e dos Estados Unidos:
Quem será mais impactado?
- Consumidores finais, que enfrentarão aumento no preço de produtos essenciais para saúde e bem-estar.
- Pequenas e médias indústrias de colchões e móveis, que representam a maior parte do setor;
- Governo e sociedade, já que colchões são amplamente adquiridos para escolas, hospitais, presídios, abrigos e emergências;
IMPACTOS PRÁTICOS DA MEDIDA
- Aumento expressivo de custos: O custo da espuma, desde a publicação da resolução, subiu em média de 15% a 25%, dependendo da fórmula utilizada por cada fábrica;
- Risco de desabastecimento: A cadeia produtiva depende de importações para complementar a produção nacional;
- Fechamento de fábricas e evasão produtiva: Indústrias podem migrar para países do Mercosul, onde o poliol segue acessível sem sobretaxa;
- Prejuízo a contratos públicos: Governos compram cerca de 1,5 milhão de colchões por ano. Com a medida, preços sobem, e entregas são comprometidas;
- Concorrência internacional desleal: Colchões importados de países com excedente de produção entram no Brasil sem barreiras, ampliando o risco para a produção local.
Vol. 11 – Edição 049 – 22/07/2025